terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fastfood X Alimento

A vida é feita de escolhas e as escolhas podem ser feitas seguindo o padrão da maioria ou não. O problema é que a maioria atual só quer saber de coisas fast. O que é fast não alimenta mas enche e o que é alimento precisa ser entendido, triturado com mais carinho e às vezes come-se por saber que faz bem e não só pelo gosto. A grande moda do século é a fuga. Bebe-se pra esquecer, escuta-se música sem conteúdo pra não ter que raciocinar, entra-se em relações fast pra não ter que se apegar. A moda dita que relação não precisa de aliança e programa não precisa de conteúdo. Foi-se o tempo que numa roda de amigos tomava-se uma ao som de 'o bêbado e o equilibrista', foi-se o tempo que o artista da vez era alguém intelectual que corria o risco de ser exilado, foi-se o tempo que big brother não existia. Nossas crianças já crescem não sabendo interpretar um texto de quatro linhas, nossas crianças crescem sabendo que forró nem passa perto de Gonzagão, nossas crianças crescem tendo a certeza de que o funk original é o do Rio de Janeiro (me poupe). Lembro de quando a professora nos mandou interpretar o hino nacional porque na verdade 'O brado retumbante de um povo heroico foi ouvido pelas margens plácidas do Ipiranga', imagino que o professor de hoje seja obrigado a solicitar a interpretação da frase 'eu quero tchu, eu quero tcha'. Um mundo que 'concerteza' já não escreve, não fala direito, que escuta pra esquecer, bebe pra esquecer, corre atrás de algo fútil pra esquecer que precisa de algo concreto, corre na direção de um futuro brilhante. Tentar esquecer o problema não faz ele desaparecer. As vezes chorar assistindo um documentário sobre a fome mundial ou escutando uma música que conta uma história triste, faz bem. Se ganha com isso um dia mais perto de Deus, mais perto da empatia com o próximo, mais perto da humanidade. Sei que depois de um dia cansativo você pode querer esquecer e entrar numa hipnose isenta da necessidade de raciocínio mas quanto a mim e a muita gente que está por aí... nós temos um vício, nosso vício é pensar.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Escolher mudar é mudar de verdade.

Não quero colocar aqui as possíveis razões, causas ou explicações para a existência da homossexualidade. Quero apenas falar sobre a controversa saída dela. Há quem diga que não existe ‘ex’ nesse assunto e quem já tenha visto, como eu já vi, pessoas que eram e que hoje não dão a mínima pista de que já foram.

A questão toma maiores proporções quando se insere o mesmo no ambiente religioso. Igrejas são mal vistas por deixarem ser freqüentadas por casais não convencionais ou por aceitá-los de forma fichada (membros). Logicamente que ser membro do corpo de Cristo vai além do que se demonstra em público e chega até onde o que se faz escondido. Psicólogos religiosos ajudam pessoas que querem ser ajudadas e essas pessoas atingem níveis diferentes de ‘solução’. É aqui onde entra minha não compreensão.

2 Cor. 5:17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Fil 3:8 - E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo.

Paulo declara q o que veio antes, o que ele quis abandonar, é escória. Querer abandonar não pode ser diferente do que considerar escória a menos que a opção não seja abandonar. Cada um escolha, mas não existe a possibilidade de abandonar e considerar o que passou como uma ‘serenata do amor’. Por que ao vermos um ex, quase sempre conseguimos identificá-lo como tal? Será que essa marca nem Jesus consegue tirar? Será que quem orienta uma pessoa que quer ser orientada, desiste de fazer com que ela perca o jeito porque a orientação só vai até ali?

Eu sei que ‘old habits die hard’ mas eles morrem! Não quero dizer que se você escolheu ser homo, você tenha a obrigação de mudar. Essa é uma escolha pessoal entre você e sua crença. Eu tenho a minha. Mas se você é homo e escolhe mudar, então mude de verdade! A pessoa que vai ajudar você nesse processo é ninguém menos do que aquele que te fez nascer com o órgão sexual que você tem hoje.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dia dos Pais

Nunca fui de dar valor a laços impostos por convenções ou mesmo a genética. Acredito que laço forte é laço cultivado. Essa é minha postagem mais curta e talvez a mais significativa. Escrevo em homenagem ao homem que me serve de pai, amigo e filho (em ocasiões que envolvam língua inglesa e matemática). Ando há aproximadamente 3 anos com o Pastor Edvaldo Freitas e sua esposa Valdelice. E devo a eles vários dos momentos felizes e uma boa porcentagem do meu sorrir atual. Dia dos Pais, pra mim, é dia da figura paterna que me criou (meu avô) e da figura paterna que me bate com o cajado. Muito obrigado por cada palavra e cada tentativa sucedida ou frustrada de me corrigir. @edsfreitas @missionaria_val

domingo, 24 de julho de 2011

um time por uma razão


Há quem torça por motivo nenhum. Se você torce pra o flamengo porque viu o Zico jogar, tá perdoado. Eu não. Eu também tenho uma história com o São Paulo, mas isso foi um ano depois. Nasci em Recife, me criei em Maceió mas morei dois anos em Fortaleza em 1987 e 1988. Meu melhor amigo chamava-se Fábio e morávamos na Vila Cisne no bairro Monte Castelo. Foram dias difíceis e de aprendizagem. Eu não tinha uma referência masculina já que meu pai começava a sair aos poucos de casa. Minha mãe lutava pra dar, educação, comida e casa pra mim e minha irmã. Sendo assim tal área do mundo masculino (futebol) me foi negada anteriormente. Mas as coisas eram diferentes na casa do Fábio. Lá, aparentemente, existia uma verdadeira família. Pai, mãe e irmãos. Aos poucos a convivência com a família dele, me fez desejar ter aqueles laços em casa. Lembro do pai do Fábio vestido com a camisa e nos falando sobre o Vasco. Seria impossível não associar o Vasco a tudo que eu mais queria dentro de casa. Sei que o Vasco além de tudo isso foi o primeiro time do Brasil a admitir oficialmente negros em seu plantel e que é o único time, além da seleção Brasileira, que carrega a Cruz de malta no peito. Não sei se torço por razões corretas, nem se há razões corretas ou incorretas. Mas aquilo que se tornou pra mim o símbolo de ideal, eu passo adiante pra quem chega.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Meus votos


No último sábado (02.07.2011) casei com Pollyana Barros. Apesar dos muitos trechos de improviso, vou postar aqui o rascunho que fiz e li quase na íntegra no dia.
Comecei explicando aos presentes a incrível coincidências dos nossos sobrenomes. Pollyana Cristina Carneiro de Barros e Lucas Carneiro Rodrigues de Barros. Já reunimos as famílias pra desvendar o mistério e até agora nada!
Fomos ao cartório para fazer a ata do casamento e eu estava maravilhado com a possibilidade da inclusão do 'Rodrigues' ao nome dela para que assim, o nome completo dela ficasse igual ao meu. Mas a escrivã me deu um balde de água fria dizendo que não poderia incluir nome no meio do nome dela. As únicas possibilidades seriam; retirar o último nome dela e incluir nomes meu no final. Saímos triste.
Seis dias depois tive a ideia de voltar lá e explicar que se eles tirassem o último nome dela, ela ficaria Pollyana Cristina Carneiro, e acrescentando os meus dois últimos Rodrigues de Barros, Ela finalmente seria Pollyana Cristina (Lucas) Carneiro Rodrigues de Barros. A escrivã aceitou a explicação e tá tudo certo! Obs: Minha Mãe também tem Cristina como Segundo nome, então, se trocar Pollyana por Marize, fica o nome completo da minha mãe.
Depois dessa explicação o texto a seguir foi lido:

Alguém pode pensar: foi muito rápido! Mas eu esperei 31 anos. Não pra achar alguém como você, mas sim para viver eternamente com exatamente você. Você é a dona dos meus votos. Eu elejo você! Minha irmã, amante, amiga e consultora de ‘esquerda e direita’.

Serei feliz ao seu lado na pobreza, serei feliz ao seu lado na doença, serei feliz ao seu lado porque ao seu lado é o meu lugar. Com você posso ser eu e você me chama de louco como eu nunca gostei antes.

Pollyana nasceu 11 dias antes de mim. 11 dias são 264 horas ou 15840 minutos ou 950.400 segundos esperando (na solidão) o meu nascimento. Mas como ela era bebê, esses dados servem pra nada.

Eu olho pra você e te assusto quando ‘adivinho’ o que você está pensando. Você olha pra mim e eu vejo o quanto somos parecidos. Semelhanças que vão além dos 3 sobrenomes iguais.

Eu espero que você agüente minha loucura eternamente, porque meus votos não vão 1 cm além do que suportar sua beleza, amizade, amor e boquinha desenhada pra sempre. Amo vocês 3.


quinta-feira, 24 de março de 2011

carta a colégio de maceió

No último carnaval, eu (@lucascrbarros) e Pollyana (@Pollycristina), nos espantamos quando fomos buscar o Caio e a Anna Júlia no colégio. Cenas lamentáveis de exposição da sensualidade numa entidade destinada ao ensino. Eis aqui a carta que escrevemos para os diretores da mesma.

'Somos os pais de duas crianças que estudam em suas instalações. Não podemos deixar de dizer que como entidade de ensino, nossa admiração é por vocês imensa, mas essa admiração não pode ser motivo da omissão de uma específica insatisfação de nossa parte. A obrigação dos pais e dos colégios, como auxiliadores da família, é informar e instruir corretamente as crianças sobre todos os assuntos e não creio que isso tenha sido feito por vocês no último dia 04 de março. Eu, particularmente, nunca fui fã nem freqüentador do carnaval, mas como parte de nossa cultura sei a importância que ele tem, o que não pode deixar de ser informado para nossos filhos. Mas o que vocês fizeram absolutamente fora dos padrões culturais e morais do real carnaval. Permitam-nos listar o que vimos no pátio do colégio:

· Crianças rebolando e dançando sensualmente ao som de músicas no mínimo dúbias ou diretamente relacionadas ao ato sexual. Eis aqui trechos das músicas que escutamos enquanto assistíamos o ‘baile’ de carnaval:

o ‘Pega na cabeça e vai... Pra frente, pra frente. Cintura, cabeça tchu bira biron... Olha pra frente, pra frente. Cintura, cabeça tchu bira biron’.

o ‘Foge! Foge Mulher Maravilha. Foge! Foge! Com Super-Man’.

o Ei tu que beber?- Quero não! Não quer por quê? Por nada não! Tu que fumar? Han han! Não quer por quê? Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa Não.

o Aconselhamos aos dirigentes do colégio a assistirem aos vídeos na internet das músicas acima listadas.

· Não admitimos sob hipótese alguma a explicação de que a música não se refere ao ato sexual, até porque qualquer pessoa com uma capacidade mínima de entendimento sabe que o cantor não fala ‘foGe’ ele claramente deixa no ar a palavra ‘foDe’.

· Professores apoiando a ‘brincadeira’ da molecada ao som dessa música de ‘carnaval’.

· Nossa família isenta nossos filhos do contato com fumo, bebida e sobre tudo imposição da opinião do pai sobre a mãe como da mãe sobre o pai (vou não, minha mulher não deixa não). Nossas decisões são em conjunto. Como dizemos para o Caio e a Anna Júlia: - Quando um de nós fala, é como se o outro estivesse falando.

Não podemos deixar de imaginar os problemas que tais atos podem trazer para a formação do caráter de nossos filhos.

· Como, agindo dessa forma, podemos nos queixar do alto índice de gravidez na adolescência que aflige nosso país?

· Como, agindo dessa forma, podemos privar nossos filhos de valores apodrecidos e tidos como normais?

· Uma criança rebolando ao som dessas músicas de ‘carnaval’ pode despertar ou não olhares de alguém psicologicamente doente?

· Onde fica o carnaval (sem aspas) nisso tudo? A não ser que o carnaval esteja contido apenas na citação ao sexo, bebida, fumo e conflito de interesses dentro da família.

Nós acreditamos que a família é um dos poucos alicerces da sociedade, e também sabemos que não restam muitas de pé. Nós, Lucas e Pollyana, vivemos ‘na pele’ o que é terminar uma família e começar outra, e talvez por causa disso, damos tanto valor a ela. Os meninos não entenderam quando, em casa, explicamos a eles que talvez eles não participem mais das festas organizadas por vocês. Esperamos muito levá-los a festa de páscoa, natal... Todas sem aspas e sem valores errados. Por favor, nos ajudem a preservar em nossos filhos a cultura, os valores familiares e a educação com a qual vocês nos encantaram em janeiro'.

Lucas Barros e Pollyana Barros.

Maceió, 11 de março de 2011.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bom samaritano contemporâneo

Falei meses atrás ao meu pastor, Edvaldo (twitter - @Edsfreitas), que um dia começaria uma pregação com isso que aqui postarei. Acredito que se Jesus estivesse vivendo nos nossos tempos, Ele teria que dar exemplos do nosso dia-a-dia. Sendo assim, o trecho do capítulo 10 de Lucas seria mais ou menos assim:

E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Tel-Aviv, e caiu nas mãos dos assaltantes, os quais o bateram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.

E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo pastor (bispo, apóstolo, missionário...) evangélico; e, vendo-o, fez que nem viu.

E de igual modo também um ministro de louvor (diácono, presbítero ou qualquer coisa semelhante), chegando àquele lugar, e, vendo-o, fez cara de nojo e também deixou para lá.

Mas um travesti viciado em craque, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;

E, aproximando-se, fez curativos nele com todos cuidados devidos; e, pondo-o dentro do seu carro, levou-o para uma pousada, e cuidou dele;

E, partindo no outro dia, tirou duzentos dólares, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.

Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos assaltantes?

E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.

Embora algumas palavras tenham sido trazidas pra nossos dias, eu acredito que Jesus tenha usado o exemplo do samaritano por ele ser considerado a escória para o judeu ou o religioso. Essa mesma escória pode ter um ato muito mais cristão do que qualquer que fizer vista grossa para quem precisa. Não seja como um religioso, aja como o samaritano da história, ou como o travesti drogado! Com tanto que seja cristão!

twitter

@lucascrbarros

domingo, 4 de abril de 2010

Expo Gospel


Realizada nos dias 1, 2, 3 e 4 de abril de 2010 no centro de convenções, a Primeira Expo Gospel em Maceió marcou a todos que lá estiveram. Não há do que reclamar e só há o que agradecer às pessoas que idealizaram e tiraram do papel um evento tão abençoador como esse. Thronus, 4 por 1, Kleber Lucas, Damares, Som da colheita, Workshops e cultura cristã a todos os interessados em ter lazer cristão de qualidade.


Nossa eterna torcida para que essas idéias e iniciativas não morram. Nossas orações para que o público entenda a importância social e também espiritual desses acontecimentos. Mais fotos do evento no nosso site http://www.thronus.com/

Paz.

Lucas de Barros

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Geração mimada

Me permitam usar como título da postagem uma expressão dita por David Wilkerson na pregação chamada 'um chamado para a angústia'. O mesmo assunto, mas com diferentes abordagens, tem incomodado a uns poucos e me incluo nesse grupo: Estamos realmente vivendo entre homens amantes de si mesmos! Recentemente um trecho pouco explorado do famoso Salmo 84 me saltou aos olhos: 'Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados. Que, passando pelo vale árido, faz dele um fonte!' Reescrevamos esse texto para adequá-lo aos dias atuais. Que, passando pelo vale árido, bebe um litro de água! Como não ser amante de mim mesmo? Como ignorar minhas supostas necessidades para ajudar a outro?
Recentemente falei durante uma ministração numa igreja a seguinte frase: - E daí se você estiver pregando o evangelho e mesmo assim não tiver onde morar e morrer de fome? Acredito que ninguém gostou de ouvir essa frase. Nem eu gostei! Meu ser mimado rejeita escutar esse tipo de afirmação, mas o Espírito Santo que conduz minha vida me lembra que eu tenho que ficar calado pra ser educado por Ele. Ontem meu sono foi embora depois de uma conversa longa na sala de estar da casa do Lucas Farias, onde se encontravam além dele, eu, Erasmo e Marx. Ele nos contou sobre a história de alguém que foi membro de uma igreja evangélica e caiu pelas drogas chegando ao ponto de não ter o que comer nem o que vestir ou calçar. E como esse irmão caído e maltrapilho não teve a oportunidade de ser alvo nem da pena daqueles que eram seus 'irmãos'. 'Irmãos' que recusaram dar um sabonete mas tinham suas compras de natal asseguradas pelo sustento provido pelo mesmo Pai que criou e ama o drogado.
Evitei durante muito tempo tratar de assuntos como esse, mas acredito que o que é certo não torna-se errado porque o meio está corrompido. Poucos dias atrás acabei de ler o livro de Brennan Manning chamado 'Evangelho Maltrapilho'. Amemos os maltrapilhos, joguemos fora nosso pomposo orgulho de acharmos que somos alguém merecedor de alguma coisa, sejamos sinceros em confessarmos nossa natureza suja, vivamos sem medo o mesmo evangelho que Jesus pregou, façamos pelo menos 5% do que achamos o mínimo a ser feito. Aí talvez sejamos merecedores de 1% do que achamos que somos.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Pra que cigarro se nós temos o João?


Segundo Roesane Volpatto as fogueiras do João que queimam atualmente, eram no começo fogos de fertilização e purificação que se acendiam no dia de Solstício de Verão, na Europa dia 21 de junho, justamente antes das colheitas em honra aos deuses para agradecer as suas bondades , ou imediatamente depois para purificar a terra. Assim como o purgatório e o terço, a história 'bíblica' da fogueira do João também não está na bíblia. Essa história que não está escrita no livro sagrado conta que a mãe de João Batista teria acendido uma fogueira para avisar a Maria que João, primo de Jesus, havia nascido. Contos da 'Cripta' a parte, essa celebração irracional e de péssimo gosto, só tem um lado positivo, o 'lado negro da força'. Irritação nos olhos, agressão aos pulmões, crime ambiental, poluição... A lista de males contenporâneos é enorme!! Quem sabe se o governo baixasse uma lei que restringisse o número de fogueiras por rua!!! A verdade é que se o João fosse vivo, chegado a comida natural como gafanhotos e mel silvestre, ele detestaria fogueiras. Quem sou eu pra mudar a cultura inútil e predadora de um povo? Mas mesmo assim encho de água minhas bochechas e cuspo numa fogueira apenas pra fazer a minha parte!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Re-alfabetização musical


Essa é a exata senação que me passa pela mente, a de um adulto reaprendendo a ler ou a andar de bicicleta. Explicando o caso: Há algum tempo eu sentia a necessidade de arrancar do meu instrumento uma sonoridade diferente, mais encorpada... E como se ouvindo por um sopro divino, tive a idéia de ligar pra meu amigo Kenneth Santa Cruz (não falava com ele há pelo menos um mês). Telefonema em questão:
- Alô! disse Kenny
- Alô! você acha que colocando cordas 0.12 no violão eu consigo um som mais encorpado? respondi!
- Quem ta falando? com excesso de sinceridade respondeu Kenny!
No decorrer desse diálogo, meu querido cientísta da música e funcionário público, me instruiu a pôr cordas mais grossas e experimentar a afinação aberta em D (ré). A afinação conciste na seguinte insanidade generalizada: alterar a primeira, segunda e sexta cordas um tom a menos e a terceira corda meio tom a menos, mas eu não altero a terceia. Sendo assim de baixo para cima as cordas ficam na seguinte desposição. , La, Sol, Ré, La, Ré. O objetivo é ocultar as terças dos acordes tornando-os mais 'forte'. Pra se obter um D+, por exemplo, basta pressionar o indicador na terceira corda na segunda casa. O som parece vir de outro instrumento. Re-aprendendo o que mal sabia e me viciando numa prática nada comum, assim estou indo! Pela lição de caligrafia musical, Kenny Obi-Wan, fico eu agradecido!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A arte de compor

Se bem me lembro, já são 16 anos de música e ainda não tenho a fórmula de como esse mecanismo fantástico funciona. A única coisa concreta sobre isso é que 'a coisa' não vem a qualquer hora como se a dominássemos, mas o controle total da inspiração vem de Deus.
Já ouvi falar de pessoas que para compor executam determinada atividade catalisadora. Eu não compreendia isso até descobrir que quando estou correndo, melodias me chegam a mente. Esse fato é citado num livro sobre criatividade que não me recordo do título, mas ele fala que a criatividade se manifesta quando estamos fazendo algo que deixa nossa mente livre de preocupações do dia-a-dia como correr. Ufa! Não sou louco.
Existem pessoas que trilham outros caminhos, mas o caminho que faço é o seguinte; primeiro Deus me dá a melodia, depois peço a Ele que me mostre sobre o que aquela música vai falar e por último eu coloco a letra. Já fiz o caminho inverso mas não é a mesma coisa pra mim. Músicas podem levar minutos (Onde eu estiver, Lugar especial) ou podem levar meses (Prova-me ó Deus, Cálice dos sonhos).
Peço a Deus que não me deixe dominar essa arte nunca pra que Ele a domine em mim, e que toda obra por Ele feita através de mim, seja pra o alcance de todas as coisas que Ele planejou e não eu. Amém!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Amanheceu, peguei a viola e fui viajar!




Depois de muito andar em Paris e entrar até em uma loja de instrumentos apenas para canhotos, eu te vi! Aquele momento só foi comparado em minha memória com o instante em que ganhei o primeiro 'Comandos em Ação'. Você olhou pra mim e piscou um dos olhos numa tentativa de chamar minha atenção. A princípio tentei não demonstrar minha admiração pelas suas 12 cordas e pelo seu modelo 'Elvis', mas algo o destacava no meio dos outros, sua cor pareciasse muito mais com o bronzeado natural das praias de Maceió do que com a ruas pálidas da Europa. Mas nada disso se comparou ao momento sinfônico de tocar em ti meu violão!


Em tuas cordas a certeza de uma parceria de longas datas. Em teu som a sensação de que voltarei a Paris para compor uma música digna de tua beleza. E olha que nem gosto tanto assim de você. Nem fique se achando porque ainda tenho o antigo violão de 6 cordas.

Minhas Influências!!

Não haveria maneira diferente de começar a falar de influências senão falando de Steven Curtis Chapman. Não só a musicalidade que o cerca mas também a espiritualidade, Criatividade e humanindade. Steven é hoje pai de 6 crianças sendo 3 meninas de origem oriental adotadas. Ele não poderia ter sido menos feliz já que a China, ainda nos dias atuais despreza o nascimento de crianças do sexo feminino.
Já não tenho certeza de quantas músicas tenho em meus arquivos desse que é um mestre na arte de tocar violão. Suas composições vão do puro pop rock, passando sempre por um pouco de Country, até canções que são trilhas sonoras de filmes como 'As crônicas de Narnia'.
Outros artistas também povoam meu 'HD'; Jeremy Camp, Downhere, Building 429, Mark Schultz, Third Day, Casting Crowns, Joy Williams e Chris Rice. Se você é um artista famoso que eu gosto me perdoe a falta do seu nome!
Tenho aprendido muito com todos eles, inclusive a tocar com a afinação aberta em 'D', mas isso é assunto pra depois!!!